segunda-feira, 23 de abril de 2012

Festa Turma da Mônica

Hoje tem festa? tem sim senhor =)

Para mim não existe melhor momento que falar das festinhas e temas para crianças, é sempre um tema tão bom, leve e que sempre leva a alegria para todos.

Hoje o tema escolhido é Turma da Mônica Baby..










E ai o que acharam do tema dessa semana?

domingo, 22 de abril de 2012

Testes de Gravidez

O dia da surpresa

É muito comum, nós aqui do Planeta Bebê, recebermos e-mails com as mais variadas dúvidas sobre testes de gravidez. As perguntas são mais ou menos assim: "Como posso saber se estou grávida?", "Teste de gravidez é confiável?", "Com quantos dias posso fazer o teste de gravidez?", "Já fiz um teste de gravidez, deu negativo e minha menstruação ainda não veio. Preciso repeti-lo ou faço o exame Beta HCG?", "Quanto custa o teste de gravidez de farmácia?", e assim por diante.

Se você é uma daquelas mulheres que não consegue esperar o dia da consulta para saber se já é mamãe, e quer fazer um teste de gravidez, aqui você vai encontrar tudo explicadinho, tim-tim por tim-tim.

Existem duas formas de saber se você está grávida. O primeiro é comprando um teste de gravidez de farmácia e o segundo é indo a um laboratório de análises clínicas para fazer o teste.

A amostra geralmente utilizada nos laboratórios, para detectar o hormônio da gravidez, o HCG, é a urina. A mais indicada é aquela que é colhida pela manhã, por conter uma maior concentração do hormônio. Mas também há a opção de se realizar o teste analisando-se uma amostra de sangue.
Já o teste de gravidez de farmácia, aqueles que se faz em casa, analisa somente a urina e da mesma forma, o recomendável é fazê-lo pela manhã, embora nas instruções dos testes esteja dito que se pode fazer a qualquer hora do dia.

Muitas mulheres, ansiosas em descobrirem se estão ou não grávidas, acabam por fazer o teste de gravidez antes do atraso menstrual, ou seja, na época errada, e provavelmente o mesmo irá acusar um resultado negativo, pois o nível do hormônio HCG contido na urina ainda estará muito baixo, podendo não ser detectado por alguns testes. Conforme as recomendações dos especialistas, é importante ler atentamente as orientações da bula antes de fazer o teste de farmácia em casa, pois assim a mulher terá certeza que o resultado obtido será verdadeiro. O teste de gravidez, se realizado na época certa, e da forma correta, é mais de 99% confiável.

O dia ideal para realização do teste de gravidez vai depender da sensibilidade do mesmo. Quanto maior a sensibilidade, maior a chance de detectar o hormônio HCG na urina.
Existem testes que identificam a presença de gravidez antes da data prevista para a menstruação chegar, e outros são feitos para serem realizados a partir do primeiro dia de atraso menstrual.
O que você pode fazer, é telefonar ou ir até à farmácia, ou ao próprio laboratório, e perguntar qual é a sensibilidade do teste de gravidez que eles oferecem, e qual é o dia ideal para realizá-lo.

Com base na resposta, você já poderá saber se dá fazer o teste ou se terá que aguardar mais alguns dias. Se for preciso aguardar, observe se os sintomas característicos da gravidez ocorrem com você, como por exemplo ausência da menstruação, náuseas ou vômitos, seios doloridos e inchados, escurecimento das aréolas, aumento da frequencia urinária, pequena elevação da temperatura corporal, fadiga e mal estar, tendo sempre em mente que cada organismo reage de maneira diferente, podendo algum destes sintomas não estar presente ou surgirem outros.

Se o teste de gravidez, tanto de farmácia, como de laboratório, acusar um resultado positivo, você deverá marcar imediatamente uma consulta com seu médico para iniciar seu pré-natal. Agora, se o teste apresentar um resultado negativo, mesmo depois de repeti-lo após alguns dias, e os sintomas continuarem - principalmente a ausência da menstruação - , ou houver sangramento anormal, a visita ao médico se torna ainda mais necessária.

Nos testes de gravidez de farmácia o resultado pode ser obtido em 3 a 10 minutos, dependendo da marca, e a leitura é visual.
Eles funcionam da seguinte forma: Após mergulhar a ponta absorvente na urina por alguns segundos ou minutos, faz-se a leitura. Se apenas uma linha for visualizada, significa "Não grávida", duas linhas significa "Grávida" e nenhuma linha quer dizer que o teste foi inválido, ou seja, que não funcionou e deve ser repetido.


A recomendação é realizá-lo a partir do quinto dia de atraso menstrual, embora nas instruções dos testes esteja dito que se pode fazer a partir do primeiro dia de atraso, ou até mesmo antes. Isso é necessário para se ter maior segurança, pois se o teste for feito antes de 5 dias de atraso menstrual, o mesmo pode acusar um resultado falso-negativo.
O preço varia de R$5,00 a R$40,00, dependendo da marca e sensibilidade, e eles podem ser encontrados na forma de tiras ou leitores.
A precisão da maioria deles é superior a 99%, se consideradas as observações acima e se as instruções da bula forem seguidas corretamente.

Nos testes de laboratório o resultado geralmente é entregue no dia seguinte.
Ele é feito por determinação quantitativa e qualitativa da gonadotrifina coriônica humana, fração beta (b-hCG), em soro ou plasma.
A recomendação é realizá-lo pela manhã, podendo ser feito assim que for necessário.
O preço varia de R$20,00 a R$50,00, dependendo do laboratório.
Sua precisão é de 100%, se consideradas as observações acima.
Não são todos os laboratórios que fazem este tipo de teste, portanto informe-se com antecedência.

Planeta Bebê

sábado, 21 de abril de 2012

Endometriose

A Endometriose é uma doença que acomete as mulheres em idade fértil e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. O endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação, ou, na gravidez, o local onde o óvulo fecundado se acomoda.
Durante o ciclo menstrual, os hormônios, estrógeno e progesterona, estimulam o crescimento das células do endométrio para receber uma possível gestação. Se esta não ocorrer, haverá a eliminação deste tecido, sob a forma de sangramento, o chamado fluxo menstrual (menstruação).

Quando essas células se desenvolvem fora do útero também responderão aos hormônios. Como muitas vezes não existe a possibilidade da eliminação desse sangue, podemos ter como consequência as aderências. Essas prendem órgãos como trompas, ovários ou outros tecidos. Isso pode causar dor mensal e até infertilidade, se o ovo não puder entrar na tuba ou for bloqueado no seu caminho para o útero.

A Endometriose geralmente aparece na pelve, acomete os órgãos pélvicos, bem como intestino, bexiga, peritônio (membrana que reveste a parede abdominal e pélvica) e ligamentos de sustentação também podem ser envolvidos. Raramente áreas distantes como pulmão, fígado, cérebro ou locais de incisão também podem ser afetados. Outra forma de apresentação da doença é a adenomiose (endometriose dentro do músculo uterino, o chamado miométrio), que também pode causar sintomas semelhantes.
Algumas mulheres acometidas pela Endometriose não apresentam sintomas. Outras podem ter sintomas como:

• Sintomas similares à infecção do trato urinário sem ter infecção;
• Sangramento antes da menstruação;
• Cólicas menstruais cada vez piores, apesar do uso de medicamentos;
• Períodos menstruais irregulares e mais frequentes;
• Dor em baixo ventre durante ou antes da menstruação;
• Dor pélvica após exame ginecológico ou exercício;
• Dor na relação sexual;
• Infertilidade.

A ocorrência da Endometriose é mais comum em mulheres inférteis, adolescentes jovens com dor severa na menstruação, ou mulheres com história familiar de Endometriose. Ela aparece em 15% a 30% das mulheres que fizeram laparoscopia e em até 50% das adolescentes com cólica menstrual, que não respondem a pílulas para regularizar a menstruação.
Não se conhece ainda a causa da doença, mas existem várias teorias:

• Teoria da menstruação retrógrada
- contração dos músculos do útero, que pode provocar a saída do endométrio através das trompas, e chegando na cavidade abdominal ele começa a crescer;
• Teoria do sistema imune
- problema com o sistema imune que leva as células a se esconderem dentro dos tecidos e crescerem em locais além do útero;
• Teoria genética
- Algumas famílias possuem fatores que permitem crescimento de células anormais.

Infelizmente não há prevenção para a doença. O diagnóstico e tratamento precoce podem evitar a formação de aderências.
Na gravidez, o uso de pílula anticoncepcional e progesterona sintético parecem retardar o início e a progressão da doença.

O diagnóstico de certeza é através da cirurgia. Antes dela, o médico pode fazer um exame ginecológico para procurar algumas alterações no útero, nas tubas e nos ovários.
Outro sinal importante é a dor localizada que é referida durante o exame ginecológico. Através da laparoscopia podem ser vistas as células anormais no abdômen, ou a presença de aderências.

A doença pode não causar problema em longo prazo. Algumas mulheres com a Endometriose não sentem dores e não apresentam infertilidade. Quando há problemas, elas podem ter dor pélvica constante, aderência de intestinos levando a obstrução, dores na bexiga e no reto, infertilidade, infecção do peritônio causado pela ruptura do endometrioma, e lesões renais.

O tratamento precisa considerar o desejo da mulher em ter filhos, seus sintomas, a extensão da doença e a idade da mulher. Essa doença pode nunca ser curada ou eliminada, mas o crescimento pode ser diminuído e as aderências removidas para melhorar a fertilidade e os sintomas.

As opções de tratamento incluem:


Observação:
mulheres com poucos sintomas e que desejam engravidar podem apenas acompanhar a evolução da doença.

Controle da dor:
anti-inflamatórios, como ibuprofeno e acetaminofeno, que não alteram o curso da doença.

Hormônios:
pílulas anti-concepcionais e altas doses de progesterona podem ajudar no controle da doença. Análogo de GnRH inibem a produção de gonadotrofinas (hormônios) pela hipófise que, consequentemente, não estimulam o funcionamento dos ovários e impedem a ovulação. Devido à possibilidade de perda óssea, só pode ser usado por 6 meses.

Cirurgia:
o objetivo da cirurgia - laparoscopia ou laparotomia - é remover a Endometriose e aderências.

Os efeitos colaterais dependem do tipo de tratamento. Efeitos comuns no uso de hormônios em altas doses são: depressão, sangramento menstrual irregular, ganho de peso, dor de cabeça e oscilações de humor.

Questiona-se a recidiva da doença. Atualmente acha-se que uma cirurgia bem preparada e realizada por profissional experiente tem alta taxa de cura. Apesar do tratamento, a dor pélvica pode voltar e a fertilidade ser prejudicada. A boa notícia é que após a cirurgia, a gravidez ocorre em 75% naquelas com doença leve, 50% a 60% com doença moderada e 30% a 40% com doença severa.

Consultoria:
Dra. Ana Maria Massad Costa - Ginecologista e Obstetra

Fonte: Planeta Bebê

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Relactação

Relactação é um termo utilizado para a mulher que já esteve grávida em algum momento da vida e quer voltar a amamentar um bebê, seja ele biológico ou não. Isso mesmo! É a engenharia perfeita do corpo humano atuando em favor da alimentação natural.

Estudos mostram que a relactação ganhou força em situações de catástrofes, salvando vidas de muitas crianças que ficaram órfãs após a II Guerra Mundial, as quais eram amamentadas por outras mulheres, sendo uma fonte segura de alimento. Nos dias de hoje a técnica é amplamente empregada em comunidades pobres da África e da Índia. Há relatos de que em tribos africanas, em 1909, as avós relactavam para amamentar seus netos por tradição cultural.

As indicações são muitas, mas no Canadá e no Brasil tem ajudado mamães nas seguintes situações:


• Aquelas que não puderam amamentar seus bebês logo após o nascimento, por internações maternas ou do bebê;

• Bebês com alergias alimentares após desmame precoce como, por exemplo, a alergia ao leite de vaca;

• Mamães que apresentam alguns casos de hipogalactia, que é a diminuição da produção de leite materno;

• Diante das dificuldades iniciais da amamentação, algumas mamães desmamam seus bebês por falta de orientação profissional, desmotivação e influência de terceiros, mas podem ser beneficiadas com a relactação.


A técnica é muito simples e pode ser conduzida por um profissional de saúde com sólidos conhecimentos em aleitamento materno: Uma sonda nasogástrica nº4 tem suas pontas cortadas e aparadas. Uma das extremidades é afixada com fita hipoalergênica junto ao mamilo e a outra é mergulhada em um recipiente com leite humano, que pode ser conseguido em um banco de leite. Ao sugar, o bebê recebe o alimento através da sonda, ao mesmo tempo em que estimula a produção dos hormônios hipofisários, prolactina (responsável pela produção de leite) e a ocitocina (responsável pela ejeção do leite). O interessante é que o bebê não desiste de sugar o seio porque recebe dele o leite para saciar suas necessidades, ainda que não seja inteiramente o leite de sua mãe.

Para que as etapas sejam bem sucedidas, é essencial o acompanhamento de um profissional, além de muita motivação materna e envolvimento familiar. A mamãe deverá estar disponível para as mamadas que deverão ocorrer sob livre demanda ou no máximo a cada duas horas, inclusive no período noturno, onde a secreção de prolactina é mais acentuada. Além disso, o profissional deve cercar todos os fatores de risco que podem levar o processo ao fracasso, através de estratégias pontuais e preparo do ambiente para que a mamãe não fique ansiosa ou viva situação de forte estresse.

A boa notícia é que os resultados podem aparecer em uma semana, podendo levar entre 15 e 45 dias para que a produção de leite se restabeleça por completo. Vale ressaltar que apesar de 84,8% das mulheres conseguirem relactar, deve-se considerar que quanto mais jovem for a criança, mais fácil será para fazer com que ela volte a mamar, por não ter tido contato prolongado com bicos artificiais e outros alimentos. Além disso, estudos mostram que relactar é mais fácil quando o intervalo entre o parto e o início da relactação é menor que seis meses. O gráfico a seguir ilustra os principais fatores que afetam a relactação:




É possível perceber que o fator mais expressivo é a correta estimulação das mamas, acompanhado por apoio profissional, desejo e idade do bebê, apoio familiar e motivação materna.


Matéria cedida gentilmente pela nossa colaboradora, Enfª Grasielly Mariano
Consultora e Pesquisadora em Aleitamento Materno - COREN 024.093
A Enfª Grasielly é membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em ALeitamento Materno da Escola de Enfermagem da USP, autora de mais de 20 artigos científicos sobre amamentação e relactação e palestrante em congressos nacionais e internacionais. Na Lactare PromoPrevent atua como consultora em aleitamento materno e gerente de projetos para grandes corporações empregadoras de mulheres, elaborando e gerindo atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças à população feminina.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Colesterol nas crianças


crianças a comer hamburgerO colesterol é um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos e é sintetizado, na sua maioria, pelo próprio organismo. Apenas uma pequena parte deste é obtida através da dieta.
O colesterol também participa na fabricação da bílis que intervém na digestão das gorduras, é importante para o metabolismo de vitaminas como a A, D, E e a K, e ainda, é o principal precursor da síntese de vitamina D e de hormonas como o cortisol, a aldosterona, a progesterona, a testosterona e os estrogénios.
Estudos provam que uma dieta muito rica em colesterol aumenta consideravelmente o risco de destetoscópio e coraçãooenças cardiovasculares. O que se está a verificar hoje em dia é que este risco não é exclusivo dos adultos.
A tendência atual é para um aumento do número de crianças que possuem níveis elevados de colesterol.
Este facto é de tal maneira preocupante que se criaram novas recomendações para os profissionais de saúde, no sentido de se efetuar um rastreio regular em crianças, a partir dos 9 anos de idade. Este rastreio poderá justificar-se em crianças abaixo dos 9 anos de idade quando existe na sua história familiar, casos de patologia cardiovascular em idade precoce.bebê a mamar
É pois fundamental que os pais comecem, desde o nascimento, a implementar estratégias que previnam o risco dos seus filhos desenvolverem hipercolesterolemia (colesterol elevado).
A primeira forma de prevenção a aplicar é a prática do aleitamento materno, até aproximadamente um ano de idade. O leite materno contém substâncias anti oxibatatas fritasdantes que protegem os vasos sanguíneos da gordura que neles circula.
A ingestão reduzida de alimentos contendo ácidos gordos saturados tais como carnes vermelhas gordas, gemas de ovos, docriança a comer maçaces, batatas fritas, queijos, mariscos, etc., privilegiando alimentos ricos em ácidos gordos polinsaturados como a carne branca, salmão ou a sardinha, o uso de azeite em vez de óleo, além da ingestão de legumes e fruta crua que impedem a absorção de grande parte do colesterol pelo nosso organismo, é essencial para uma alimentação saudável e a obtenção de níveis adequados de colesterol, quer na criança quer no adulto.
Outra recomendação a introduzir é a prática de exercício físico regular

Fonte: Bebê atual

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Crosta Láctea

A crosta láctea não é mais do que uma forma de dermatite seborreica exuberante que ocorre na infância. Esta situação é muito comum nos bebês e caracteriza-se pelo aparecimento de escamas ou crostas amareladas e oleosas, sobrepostas, que aderem fortemente à pele mas que não dão comichão, e que se formam devido à excessiva atividade das glândulas sebáceas que acabam por obstruir os poros.
Em regra, surge nas primeiras semanas de vida e desaparece por volta dos 9 meses de idade e, nada tem a ver com uma má higiene no bebê nem com a caspa no adulto.
A crosta láctea também pode surgir noutros locais tais como nas orelhas, sobrancelhas ou nariz. Pode ainda surgir no peito, nádegas ou dobras da pele.bebê no banho de espuma
A causa desta patologia não é ainda totalmente conhecida mas pensa-se que tenha a ver com a presença de hormonas da mãe no bebê, que desencadeiam esta produção exagerada.
Para atenuar este fenómeno, pode aplicar vaselina esterilizada ou óleo de amêndoas doces trinta minutos antes do banho. No banho, poderá utilizar uma escova de pelos macios, própria para bchampôs e loções para bebêebé, para remover a crosta. Massaje suavemente e não friccione, para não causar lesões na pele do bebê. Poderá também usar outros produtos como loções ou champôs com extractos anti-fúngicos para evitar a proliferação de leveduras que estão na base do desenvolvimento deste problema.
Se a situação se agravar, será aconselhável consultar o pediatra.



Fonte: Bebê Atual

terça-feira, 17 de abril de 2012

O gato de botas

ERA UMA VEZ um velho moleiro que tinha três filhos. Antes de morrer, reuniu os seus filhos e diante deles dividiu os seus bens pelos três.
Ao filho mais velho, o moleiro deu-lhe o moinho. Ao filho do meio deixou-lhe o burro. E ao mais novo entregou-lhe um gato.
O filho mais novo, com o gato no seu colo, comentou desiludido:
- Que vou eu fazer com um simples gato?
Qual não foi a sua surpresa quando ouviu o gato responder-lhe:
- Se me deres umas botas pretas, um fato e um saco, farei de ti um homem rico!
Assim fez o rapaz e o gato, todo aperaltado, partiu deixando o seu novo dono muito baralhado.
O gato das botas dirigiu-se ao bosque e caçou duas perdizes, que meteu dentro do saco. Dirigiu-se depois ao castelo do rei e ofereceu-as ao rei, em nome do seu amo, o marquês de Carabás.
Dia após dia, o gato continuou a oferecer presentes ao rei, em nome do marquês, o que fez com que o rei ficasse curioso em saber quem era o marquês de Carabás.
Numa bela tarde, enquanto o rapaz e o seu gato descansavam à beira rio, a carruagem do rei aproxima-se. O gato, rapidamente acorda o seu amo e diz-lhe para se despir e atirar-se ao rio. O rapaz, meio confuso, faz o que o gato lhe diz. Então o gato das botas corre em direção à carruagem, com ar aflito, e grita:
- Socorro majestade! Roubaram as roupas ao meu amo, o marquês de Carabás!
O rei, reconhecendo o nome do marquês, pára prontamente e empresta ao jovem nobres roupas, oferecendo-lhe boleia até à sua casa. O jovem entra na carruagem, meio embaraçado e aflito, pois não sabia o que dizer, sentando-se entre o rei e a sua bela filha, que o acompanhava.
O gato prontamente indica o caminho ao cocheiro do rei e, depois de a carruagem arrancar, corre desenfreado até às terras junto ao castelo do ogre.
Quando lá chegou, viu os camponeses, a quem disse:
- Se querem livrar-se do Ogre malvado, quando o rei passar digam que todas estas terras pertencem ao marquês de Carabás.
E continuou a correr, em direção ao castelo. Quando chegou, encontrou o ogre, que era o dono de todas aquelas terras, sentado a descansar. O ogre ao vê-lo, perguntou:
- Quem és tu? E que fazes no meu castelo?
Ao que o gato respondeu:
- Eu sou o gato das botas, um humilde servo vosso… ouvi dizer que possuís poderes mágicos. É verdade? Será que vós conseguiríeis transformar-vos num leão?
Ao ouvir isto, o ogre transforma-se imediatamente num enorme leão!
O gato, cheio de medo, responde:
- Que maravilha… mas será que conseguiríeis transformar-vos num minúsculo ratinho?
E o ogre, orgulhoso e imprudente, transforma-se logo num pequeno ratinho. O gato das botas, sem perder tempo, salta em direção ao ratinho e come-o.
Nessa altura, chega o coche do rei às portas do castelo, e o gato das botas dirige-se a eles para os receber:
- Bem-vindo ao castelo do meu amo, o marquês de Carabás!
O rei, impressionado com a simplicidade do jovem rapaz, que se encontrava ao pé da porta admirado, convida o agora marquês de Carabás a casar com a sua linda filha. O rapaz aceita e vive feliz para sempre acompanhado da sua bonita princesa e do seu fiel gato.

Fonte: Bebê Atual